Cuidados paliativos para insuficiência cardíaca

Por - Jerazel
04/12/23 14:05

Os cuidados paliativos para insuficiência cardíaca são uma das abordagens para esse tipo de condição, que é crônica e com baixos índices de sobrevida após o diagnóstico.

Sendo assim, tanto a comunidade médica quanto a científica estudam formas para que esses pacientes se mantenham estáveis e com os sinais vitais adequados.

A abordagem para esses casos é específica e determinados medicamentos são indicados para agir nos sintomas que podem surgir, garantindo conforto para aqueles que estão no fim da vida.

Confira neste artigo quais são os cuidados paliativos para insuficiência cardíaca para pacientes em estado terminal e alguns estudos sobre esse tema.

Insuficiência cardíaca: doença crônica e com declínio rápido

Além de ser uma condição crônica, grande parcela dos pacientes diagnosticados possuem sobrevida de 2,1 anos.

Isso acontece porque esse problema acarreta rápido declínio do funcionamento do corpo de modo geral, assim como agravamento dos sintomas.

Separada em estágios de A a D, a doença é classificada de acordo com suas manifestações e, geralmente, aqueles diagnosticados em D são considerados terminais, porque até mesmo com o uso de medicação apresentam sintomas em repouso.

É normal que pacientes no último estágio da doença apresentem baixa qualidade de vida, já que sentem falta de ar e dificuldade de se locomover, assim como dores, letargia, dentre outros sinais.

Nesses casos, como os tratamentos convencionais já não podem reverter a situação, o indicado é optar pela administração de medicamentos paliativos, para que eles tenham mais conforto durante essa fase final das suas vidas, que geralmente leva a óbito entre 6 e 12 meses.

Sobre os cuidados paliativos para insuficiência cardíaca

Muitos dos familiares, assim como leigos, acreditam que cuidados paliativos para insuficiência cardíaca se resumem apenas em medicamentos, no entanto, eles vão além disso.

São formados por um conjunto de tratamentos, tanto em questões medicamentosas como para trazer conforto, bem-estar e oferecer apoio emocional, principalmente em estágios terminais, tanto para o paciente como para sua família.

Os cuidados podem ser ministrados na própria casa do enfermo ou no hospital, dependendo do risco de morte e da necessidade de aparelhos de mensuração dos sinais vitais ou suporte à vida.

Eles são indicados para pacientes com estágio terminal da doença, assim como aqueles que possuem baixa expectativa de sobrevivência de acordo com exames, análises clínicas e, principalmente, sintomas terminais.

Escolha dos melhores cuidados

Geralmente, pacientes que estão no estágio D contam com uma equipe multidisciplinar, principalmente formada por cardiologistas, para estudar seus casos e assim prestar as melhores diretrizes de cuidados paliativos.

Essa equipe, por sua vez, é responsável por tomar decisões em grupo para escolher medicamentos, dentre outros tipos de intervenções, para que cada pessoa tenha suas necessidades atendidas.

Principalmente em estágios críticos como estes, é interessante estudar as maiores dificuldades do enfermo, assim como de sua família.

Exames e aparecimento de sintomas

Não existe uma regra geral na Medicina sobre a escolha dos melhores cuidados para esses pacientes, no entanto, muitos hospitais levam em conta os exames realizados e o surgimento de sintomas que podem interferir na qualidade de vida, como falta de ar e letargia mesmo em repouso.

Sendo assim, o foco de toda a terapia paliativa é diminuir o desconforto e manter os sinais vitais, garantindo melhores noites de sono, locomoção, alimentação e até diálogos.

Agora que você leu esse artigo sobre cuidados paliativos para insuficiência cardíaca em estágio final de vida, aproveite para continuar navegando por aqui e ficar por dentro das novidades do setor. Leia sobrecomprometimento cognitivo após revascularização do miocárdio.

Autor: Quoretech

Data da publicação: 30/04/2021