A obesidade está presente em todas as regiões do mundo em pessoas das mais variadas faixas etárias, além de ser o principal fator associado a jovens que morrem de COVID-19. Quando se trata de crianças e adolescentes, os males dessa doença podem ser ainda piores, como o risco cardiovascular, diabetes tipo 2, má formação do esqueleto e muitos outros.
De acordo com um estudo feito em 2016, cerca de 124 milhões de jovens de 5 a 19 anos ao redor do mundo são obesos, o que não é só uma preocupação para a OMS e seus órgãos relacionados, mas também para a comunidade médica, familiares e profissionais da saúde de todo o planeta.
Mais do que um problema estético, a obesidade na infância e adolescência pode trazer males crônicos para a saúde física, problemas psicológicos e obesidade na fase adulta.
Hoje, iremos falar sobre o risco cardiovascular em crianças e adolescentes causado pela obesidade. Entenda mais!
O aumento da obesidade em crianças e adolescentes
De acordo com estudos, o número de crianças e adolescentes obesos é de 14,1% no Brasil, o que também aumenta a porcentagem de pessoas com risco cardiovascular.
Não é novidade que a obesidade está crescendo ao redor do mundo, mas os estudiosos e especialistas na área da saúde estão estudando essa comorbidade constantemente para compreender os motivos desse aumento considerável.
Os hábitos modernos de ficar mais dentro de casa, praticar menos exercícios físicos, se alimentar de produtos ultraprocessados, não ter uma alimentação balanceada e ingerir alta quantidade de gordura são os principais culpados pelo crescimento da obesidade infantil.
Os profissionais vão além e acreditam que o alto preço dos alimentos naturais e saudáveis também não incentiva a família a investir nesse tipo de alimentação, já que os fast foods, por exemplo, são mais em conta e já vêm prontos para consumo.
Qual a relação entre a obesidade e o risco cardiovascular?
A obesidade está ligada a um grande risco cardiovascular, já que a gordura em maior quantidade circulando no organismo pode danificar o coração, aumentando a pressão arterial e causando impactos destrutivos em vários sistemas.
Conheça 3 doenças que trazem risco cardiovascular às crianças e adolescentes:
Aterosclerose
A aterosclerose não está em primeiro lugar à toa: esse problema é um dos mais comuns em obesos de todas as idades e com os mais jovens não seria diferente.
Essa doença se caracteriza pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias, o que, por sua vez, dificulta a passagem natural de sangue.
Geralmente, é na infância que essas placas começam a se acumular, apresentando sintomas graves na fase adulta, como o entupimento de veias, que podem causar infarto.
Síndrome metabólica
As alterações negativas no metabolismo que a obesidade causa no corpo das pessoas é chamada de síndrome metabólica, que inclusive possui de 24% a 51% de prevalência em crianças e adolescentes norte-americanos.
Entre as doenças metabólicas mais comuns causadas pela obesidade está a diabete tipo 2, caracterizada pela resistência à insulina, colesterol elevado e altas taxas de triglicérides.
Doença coronária
O grande acúmulo de gordura nas artérias coronárias faz com que essa parte do corpo fique comprometida, ou seja, a doença coronária pode ser um agravamento da aterosclerose.
Geralmente, não apresenta sintomas, mas pode causar ataques do coração e dores fortes no peito.
A importância dos exames periódicos para diminuir o risco cardiovascular
Além de adotar novos hábitos de vida, é de extrema importância que os pacientes façam exames periódicos para diminuir o risco cardiovascular e acompanhar essa doença.
Para isso, é importante contar com equipamentos médicos de qualidade, como o monitor ECG sem fios Quoretech, símbolo do que há de mais novo em diagnósticos de arritmias cardíacas. Entenda mais sobre esse equipamento econheça a sua eficácia.
Autor: Quoretech
Data da publicação: 15/01/2021
